
Eu, no caso, poderia dizer que mais forte do que tudo, a Amazônia hoje representa para mim um verdadeiro divisor de águas em minha vida profissional; divisão esta carinhosamente batizada de:
"O encontro das almas".
Na Amazônia, tendo como cicerone a cabocla mais linda da história, achei que tinha embarcado para apenas mais um trabalho, leia-se, mais um show com workshop em algum maravilhoso novo pedaço de terra que irei alegremente desbravar. Mas eu não tinha a menor idéia do que estava por vir.




Outro prêmio que esta viagem me deu: Haifa. Guarde esse nome. Em breve, uma Diva.
Sem falar no Bonde do Pirarucú e seu show "Aranha com Pimenta".
Este só quem viu saberá...
Tantas coisas ímpares, inesquecíveis...
Mas nada é grande comparado ao encontro nesta vida com 2 almas que seguramente já tiveram um karma comigo no passado... Arrebatadora, Maíse me conquistou por todos os lados. Mais furtivamente e discreta, a doce Shaira deixou sua marca.
Uma se tornou minha companheira, desfrutou segredos, fresh and legítima "Personal Samber". Mais nova amiga de infância. A outra que já era a "Deusa Guerreira", agora transformou-se na minha super-heroína favorita, a "Cabocla protetora". É, ela cuida de mim... :) Mas nas horas vagas também dança, luta, sobrevive, vira Isis e voa... além de amar o Sadim.
E o que tudo isso tem a ver com o tal divisor? A maior e mais rica lição deste encontro: ainda é possível uma dança de paz e de união. Sim, é possível.
Quando eu quase me deixei acreditar que a minha amada dança tinha se tornado um mercado não apenas competitivo mas, cheio de crueldade, arrogância, deslealdade, falsas amizades... Quando eu quase acreditava que o lema da troupe "Unidas pela dança" podia mesmo ser só um sonho infantil... Quando eu quase me convencia de que meus discursos por uma dança de paz eram mesmo só uma tolice de tagarela...
Vocês acenderam a luz. Arrancaram a cortina. Abriram a janela. E eu ví: sim, é possível.
Obrigada.
Do lugar mais puro de meu coração, obrigada.
Quando eu quase me deixei acreditar que a minha amada dança tinha se tornado um mercado não apenas competitivo mas, cheio de crueldade, arrogância, deslealdade, falsas amizades... Quando eu quase acreditava que o lema da troupe "Unidas pela dança" podia mesmo ser só um sonho infantil... Quando eu quase me convencia de que meus discursos por uma dança de paz eram mesmo só uma tolice de tagarela...
Vocês acenderam a luz. Arrancaram a cortina. Abriram a janela. E eu ví: sim, é possível.
Obrigada.
Do lugar mais puro de meu coração, obrigada.