Nori - minha amada Samia Munirah
No evento da escola em 2003, ela exibia o meu traje que ganhou na rifa e simpática e doce como sempre, fez questão de dizer que ele a ajudou a fazer o show...
Sempre carinhosa.
Sempre carinhosa.
Conhecí a Nori numa festa árabe em que fui contratada para dançar em Ubatuba, em 1998. Apresentada por Suely (outra amiga que me enche de saudades) parecia que já nos conhecíamos há muito tempo. Apenas um reencontro de amigas de outra vida.
Foi ela que junto a Sú e suas filhas (Marina, da Suely e Carol, da Nori) foram minhas primeiras alunas e depois, eternamente fiéis amigas naquela cidade (e fora dela também!).
Era ela que, quando eu estava sosinha no meu apartamento, tocava meu telefone pra me convidar pras festinha da turma de dança de salão, que ela também fazia. E lá íamos nós "xacoalhar" o esqueleto juntas.
Nosso primeiro evento em Ubatuba em 1998.
Primeira a me apoiar e a se matricular junto com sua filha no meu primeiro curso naquela cidade.
Ao fundo, Suely e sua filhota Marina
Primeira a me apoiar e a se matricular junto com sua filha no meu primeiro curso naquela cidade.
Ao fundo, Suely e sua filhota Marina
Foi na garagem de sua casa, que regadas a café e bolachinhas de waffle, ensaiávamos nosso números a serem apresentados.
Incansável guerreira.
Mulher de fibra, começou a dançar já madura, com filhos mais que bem criados, apenas para realizar o sonho de infância de ser bailarina.
E conseguiu. E fez bem feito!
A verdadeira essência da mulher que prova que dança com qualidade não tem idade.
Nori era a "Grande Mãe" de nossa cia de dança amadora.
Companheira, ativa, pacificadora. Um exemplo de mulher.
Mesmo quando deixei de estar tão presente na cidade, ela nunca me abandonava. Um cafezinho aqui, um encontro rápido alí...
Sua mãe, uma senhora elegantérrima e mais que simpática, estava presente com ela em todos os shows, os de antes, os de durante e também que vieram depois.
Em Campos do Jordão, na Mostra Cultural Paulista
Ela descia do trono para entregar a espada a sua Sucessora (eu!) - que honra ter dividido o palco com você.
Sua filha, a Carol, minha amadíssima Aysel El Suheil, entre tantas sapecagens de criança e depois de adolescente que vivemos juntas, me deu depois de grande, entre outros, o presente de levar minha dança para Madrid... quase que a gente apronta lá, né Carol??Ela descia do trono para entregar a espada a sua Sucessora (eu!) - que honra ter dividido o palco com você.
Mas quem me incentivou a procurar sua pequena por lá? A Nori, a mãezona, é claro!
O mais incrível é que no meu último show em Ubatuba, em dezembro passado, percebí que ela não estava na platéia. Veio um vazio inexplicável.
Semana passada, enquanto estava na Republica Dominicana, não parei de pensar nela. Cheguei a sonhar. Mais de uma vez. Estava sem conexão por lá, meu ipad não se resolvia com a net jurássica... e deixei então para escrever pra ela contando dos sonhos quando eu voltasse.
Mal sabia eu que talvez fosse ela de verdade que estava presente nos meus sonhos, como que se despedindo... pois ao chegar descobrí que sua missa de 7º dia foi ontem. Um dia todos nós entenderemos estes mistérios...
É amiga... pra nós que ficamos, uma grande perda. Você vai fazer muita falta.
Segura de que você está agora nos braços de Deus e olhando por nós, saiba que serás insubstituível. Levo você no meu coração. Para sempre.
Suheil lamento muito. Me emocionei com suas palavras...
ResponderExcluirEspero que essa tristeza for embora, mando um abraço e beijos de luz enormes pra voçe.
Suheil... me deu vontade de colocar vc no colo e ficar caladinha só fazendo um carinho... beijos, minha amiga...
ResponderExcluirSuheil...Agradeço aos Deuses e Deusas a amizade, a parceria e os momentos de Dança ao lado dela....Muitos deles proporcionados por vc!
ResponderExcluirBjs Su