quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Novidade - Coluna no Jornal da Pipa

Olá galera que frequenta o blog!

Ando por um período um pouco sumida da net... na verdade tirei "umas férias" para organizar a vida pessoal. Chegada de viagem, mudança... Mas não parei não! Venho dividir com vocês as últimas novidades.

Agora com meu canto de retiro situado no NE do país, numa das praias mais afrodisíacas do mundo... acredito não vai faltar inspiração! É mais fácil faltar conexão de net mesmo, como nas últimas semanas... Enfim, meu novo canto onde recarrego as baterias e respiro para criar é mais encantador que nunca!

E como diria meu amigo das antigas Alcyr, sou uma 220 trivolt. Já arranjei uma forma de começar a falar de dança até por este remoto território que mistura pescadores nativos com gringos de todas as partes do mundo (numa fusão de paraíso tropical nacional e a sensação louca de estar sempre fora do país!). Enfim... a new é que estou com uma coluna no veiculadísimo "Jornal da Pipa". Yes!

Divido com vocês minha primeira matéria que, na verdade, devido ao pedido em cima da hora, já estava escrita e havia sido publicada num outro jornal de menor porte do outro lado do país, há algum bom tempo atrás (2002)... achei que valia a pena republicá-la.

Espero que gostem e estarei publicando a de cada mês!
O tema será sempre dança, mas de forma geral. Dança do Ventre será um tópico esporádico. Ui, que nervos! rs... Então quem quiser sugerir pautas, eu agradeço.

Luz. Paz. Alegria.
Até breve. Suheil


Você já dançou hoje?

Desde os tempos mais antigos, a dança têm sido uma das formas de expressão mais utilizadas pelo Homem. No princípio, os movimentos visavam imitar os animais, vezes por guerreiros invocando a força de determinado animal antes de uma luta, pedindo permissão para caçada ou mesmo nas comemorações tribais.

Nas filosofias orientais antigas, encontramos manifestações da dança ligadas a rituais religiosos. Estes povos consideravam os elementos da natureza (sol, lua, rios, plantas, animais,...) os deuses responsáveis por toda fartura ou escassez alimentar (com ciclos de chuva e seca, por exemplo) e como consequência, atribuíam a isso a prosperidade do povo. Suas danças invocavam e reverenciavam estes deuses.

De lá pra cá muita coisa mudou. A história da dança se desenvolveu junto com a história da humanidade, acompanhando de alguma forma todo tipo de manifestação. Basta observarmos as danças simplesmente festivas, como as folclóricas, típicas de cada povo, de cada região, que carregam consigo toda uma carga de importância cultural que não pode ser negada.

Hoje a dança está presente no cotidiano. Mães que levam suas filhas desde a infância para a sala de ballet, crianças que sonham com o brilho das luzes dos canhões, meninas buscando movimentos em corpos com curvas recém surgidas, mulheres resgatando o feminino, ou simplesmente os diversos modismos que surgem a cada ano ou o borbulhar das casas noturnas nos finais de semana, onde mexer o corpo é sinônimo apenas de diversão. Seja como for, a dança está expressa em nossa vida diariamente. E com certeza não é a toa.

Está provado que dançar, além de ser algo extremamente relaxante, ajudando em casos de stress e insônia entre outros, é uma maravilhosa atividade física. A dança desenvolve a coordenação motora, a graciosidade, o ritmo e a musicalidade. Nas crianças ajuda ainda, a criar disciplina. Os exercícios beneficiam o corpo com tônus muscular, alongamento e flexibilidade. Em uma aula, de acordo com a modalidade escolhida, pode-se gastar em média 300kcal/h, o que garante o emagrecimento. Existem casos de cura de hipertensão, síndromes de pânico e depressão entre outras. Isso porque a dança além de tudo, é capaz de resgatar na mulher a essência do feminino; a delicadesa associada ao vigor, o sensível carregado de força, a beleza em sua forma mais alegre.

Dançar não têm idade. Dançar não têm credo. Dançar não têm restrições. Dançar só têm alegria. Dançar traz vida ao corpo e ao coração. O que você está esperando? Ligue o som. Você já dançou hoje?

Laialy Suheil


Matéria publicada no JP - Jornal da Pipa e Região, Ano 2 nº4 - RN, Brasil

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