Na correria deste início de ano, pedi que escrevessem o que vocês gostariam de ler por aqui. A maioria que me escreveu pediu sobre Shaabi, tema que vem gerando confusões danadas! É... parece mesmo que este espaço vai de novo gerar polêmica. E lá vou eu puxar a corda! Rs... Vou tentar buscar um outro ângulo que não aquele que muita gente já escreveu por aí na net, senão serei redundante, certo?
Então vamos lá. Afinal, é abrindo espaço para discussão que todas crescemos.
Como tudo que envolve uma cultura que não é a minha, vou procurar citar algumas fontes de estudo, pois esta polêmica na verdade também me perseguia até ano passado, eterna aprendiz que sou, quando exausta do "diz que me diz", resolvi aprofundar meus estudos no setor.
Minha pseudo-segurança veio somente com as palavras mega confiáveis do mestre egípcio Gamal Seif, umas das melhores aulas de dança que fiz em minha vida (de Om Koulsoum a Mouwachahat), por indicação de Lulu Sabongi, a quem só agradeço por ter me feito gastar tão bem o meu dindin.
Mas vamos do começo:
Origem literal da palavra Shaabi (Sha'bi) em árabe egípcio: Das pessoas comuns.
O mestre egípcio El Hosseny em seu workshop explicou que a dança Shaabi é o estilo de dança cotidiana dos centros urbanos. Shaabi é a dança folclórica das grandes cidades. Rindo, ele complementa: "aquela música que os motoristas de microônibus gostam de ouvir muito alto".
Até aqui, eu também achava que Shaabi era então apenas uma manifestação mais contemporânea do baladi, com músicas mais modernas, divertidas, que pediam uma interpretação mais teatral, condizente principalmente com a letra da música. Esse vídeo foi fonte dos meus primeiros estudos:
Daí pra frente foi um longo percurso... Me deparei com conceitos que eu colocaria quase como descritivos. Exs.:
- "Sahaabi não tem refinamento"
- "As músicas falam desde amor até problemas políticos"
- "A mistura de instrumentos antigos e modernos caracterizam a música Shaabi"
- "Shaabi é o nosso "brega" do Egito"
- "Shaabi é um rótulo para o baladi da periferia"
e assim segue a carruagem...
Tem uma música que eu AMO e me divirto tanto que virou o toque do meu celular, mas que ao tocar, basta o jegue gritando no começo, para que EU PARTICULARMENTE não a dance em público (mas na sala de casa, confesso, me acabo!). Dêem uma olhada:
Tem uma música que eu AMO e me divirto tanto que virou o toque do meu celular, mas que ao tocar, basta o jegue gritando no começo, para que EU PARTICULARMENTE não a dance em público (mas na sala de casa, confesso, me acabo!). Dêem uma olhada:
Foi então que mestre Gamal Seif veio ao Brasil e entre outros cursos, deu uma palestra sobre o tema no Rio de Janeiro. Detalhe: palestra esta para a qual foram convidadas APENAS profiissionais e professoras da área.
Palestra? Por que não workshop? Porque segundo ele mesmo, "Shaabi não é algo que bailarinas devam levar para o palco."
Foi questionado então, se Shaabi seria o "funk da dança do ventre"? E a resposta foi SIM.
Isso já gerou uma confusão danada!
Vamos abrir um parêntese aqui, lembrando que nem todo funk é cheio de palavrões, baixarias e afins. A origem (e status aqui) do funk é a música da periferia, a manifestação popular, sem riqueza musical ou refinamento mesmo. A música do baile popular.
Isso já gerou uma confusão danada!
Vamos abrir um parêntese aqui, lembrando que nem todo funk é cheio de palavrões, baixarias e afins. A origem (e status aqui) do funk é a música da periferia, a manifestação popular, sem riqueza musical ou refinamento mesmo. A música do baile popular.
Depois disso, outro de meus mestres, de outro continente, o argentino Amir Thaleb, que adooooooora um Shabii (ele termina as aulas profissionais na escola dele em Buenos Aires sempre dançando junto com a gente), veio ao Brasil e fez outra associação, com o brega mesmo, tipo Reginaldo Rossi.
Outro professor egípcio, com quem estudei em 2010, Mohamed Shahin, aplica coreografia no estilo, mas me lembro na época que TODAS comentamos e saímos muito confusas de suas aulas, devido a enorme semelhança com o baladi. E ele não explicou...
Eu particularmente me encantei com a alegria e a diversão que dançar Shaabi pode trazer para um grupo em fim de aula, para uma festa fechada de alunas, uma confraternização, qualquer coisa que tenha como princípio, a diversão. Mas concordo com Gamal; EU, particularmente, não estou preparada pra subir no palco e dançar assim em público. Numa festa pode ser, quem me conhece sabe do meu lado "palhaça", ainda mais se estiver rolando um bom vinho pra soltar as amarras... Rs... Quem atira a primeira pedra?
Outro professor egípcio, com quem estudei em 2010, Mohamed Shahin, aplica coreografia no estilo, mas me lembro na época que TODAS comentamos e saímos muito confusas de suas aulas, devido a enorme semelhança com o baladi. E ele não explicou...
Eu particularmente me encantei com a alegria e a diversão que dançar Shaabi pode trazer para um grupo em fim de aula, para uma festa fechada de alunas, uma confraternização, qualquer coisa que tenha como princípio, a diversão. Mas concordo com Gamal; EU, particularmente, não estou preparada pra subir no palco e dançar assim em público. Numa festa pode ser, quem me conhece sabe do meu lado "palhaça", ainda mais se estiver rolando um bom vinho pra soltar as amarras... Rs... Quem atira a primeira pedra?
Separei alguns videos e espero que VOCÊS me digam então. E ai? A dança Shaabi (não o conceito (!) pois esse sim deve ser estudado!) é tema de estudo em workshop? Vamos levar Shaabi pro palco? O que vocês têm pra contribuir aqui?
Bom, eu vejo por aí muuuuuitas bailarinas dançando baladi e dizendo ser Shaabi. Até a música distorcida. E me lembro também quando no Brasil começamos a estudar Hagalla, onde pessoalmente presenciei a ministrante e seus bailarinos com roupas de Dabke se apresentando em workshops, que acabaram por difundir toda uma cultura de forma errada e que levou ANOS para ser corrigida.
O único texto que realmente achei sério nos blogs da vida, é este aqui, da Roberta Salgueiro, que já foi inclusive citado em outros blogs.
Uma bailarina que tenho MUITO respeito por suas pesquisas constantes direto na Terrinha, é a linda Jade, que AO MEU VER, demonstra aqui uma forma de dançar Shaabi mais legítima, mais autêntica e condizente com a proposta, SEM uso de Galabeya, apenas curtindo o ESTILO e dando vazão a sua interpretação pessoal, como bailarina que é, dentro de seu traje de dança. Lembrando que ela fala árabe fluente, reparem e naturalidade com que ela canta a música além de interpreta-la. Desculpe, mas isso de forma fake seria no mínimo ridículo! Não tente fazer em público se você não fala árabe...
Estou longe, muito longe se ser especialista no assunto, mas meu bom senso ainda não me permite discordar dos meus Mestres, principalmente dos egípcios. Não, eu não falo árabe.
E ai bailarinada? Vamos discutir? (com ética e boa educação, please!)
Será que é por isso que Gamal disse "Shaabi não é algo que bailarinas devam levar para o palco"?
Será esta uma forma mais condizente de representar o Shaabi no palco?
O único texto que realmente achei sério nos blogs da vida, é este aqui, da Roberta Salgueiro, que já foi inclusive citado em outros blogs.
Uma bailarina que tenho MUITO respeito por suas pesquisas constantes direto na Terrinha, é a linda Jade, que AO MEU VER, demonstra aqui uma forma de dançar Shaabi mais legítima, mais autêntica e condizente com a proposta, SEM uso de Galabeya, apenas curtindo o ESTILO e dando vazão a sua interpretação pessoal, como bailarina que é, dentro de seu traje de dança. Lembrando que ela fala árabe fluente, reparem e naturalidade com que ela canta a música além de interpreta-la. Desculpe, mas isso de forma fake seria no mínimo ridículo! Não tente fazer em público se você não fala árabe...
E ai bailarinada? Vamos discutir? (com ética e boa educação, please!)
Bjks de Luz,
Suheil
*lembrando que este mesmo mestre Gamal Seif, defende que não usemos o nome "dança do ventre" que diminui, quase "denigre" a nossa dança. Foi ele também que mandou TODAS as bailarinas estudarem ballet para complementar seus estudos, dar postura e elegância entre outros benefícios (post aqui). Sim, e ele é O mestre egípcio.
;)
Suheil
*lembrando que este mesmo mestre Gamal Seif, defende que não usemos o nome "dança do ventre" que diminui, quase "denigre" a nossa dança. Foi ele também que mandou TODAS as bailarinas estudarem ballet para complementar seus estudos, dar postura e elegância entre outros benefícios (post aqui). Sim, e ele é O mestre egípcio.
;)
ADOREI O POST, BEM ESCLARECEDOR. DEPOIS DE VER OS VIDEOS POSTADOS AKI E OUVIR AS MUSICAS, NAO A MAIS O QUE COMENTAR. RELAMNETE TEM TUDO A VER COM O NOSSO FUNK KKKKKKK, EM FIM, POR MIM NADA DE PALCO, CONCORDO COM VC SUHEIL, SHAABI NAO É PARA PALCO. FICA A DICA PARA QUEM TEM BOM SENSO.
ResponderExcluirBEIJOS
FERNANDA
Acho que tem que ir pra palco sim mas com cuidado, como forma de informação cultural!!!!!!!!!! Muita gente nao conhece eu particularmente conheci em um work com Claudi Cenci...Foi muito bom..
ExcluirFiz também um work com a Cláudia Cenci e gostei bastante, acho que dá para dançar no palco.
ExcluirOlá Suheil...
ResponderExcluirEste post é muito esclarecedor!!Obrigada por compartilhar com a gente seus conhecimentos.. acredito que com ele vc está "despolemizendo" muita coisa na net!!!
Gostaria de pedir (ou melhor sugerir) um post pra vc...
Dismistifica pra mim as diferenças entre dança do ventre classica, tradicional e tarab!!!!
Aqui onde moro não temos professoras qualificadas e nós contamos muito com Blogs como o seu, que são fontes seguras de pesquisa!!!
No mes que vem começarei minhas aulas regualares, terei q ir pra outra cidade!! estou muito anciosa por poder dançar com quem sabe!!!
MAs jamais deixarei de passar por aki!!
Seu Blog é SHOWWWWW
Bjus e muita LUZ
Oi. Amei q vc tenha abordado o tema, pq pra mim era uma gde dúvida. Realmente acho a analogia com o funk bastante válida, pq comparada a outras músicas q ouvimos neste meio o shaabi é, realmente, musicalmente mto pobre. E enqto dança... Aí é mais semelhante ainda. No meu ponto d vista os movimentos feitos no shaabi beiram a vulgaridade. Não sei se estou certa, mas tbm não tenho prestensão de estar. Só estou expondo meu limitado ponto de vista. Fico mto grata com a sua publicação, pois vc é minha maior fonte de conhecimento na dança do ventre pela qual me apaixonei. E por amor a esta dança, não quero cometer equívocos em relação a ela. Tbm não é um crítica a quem dança o shaabi no palco, mas assim como vc, guardada as devidas proporções, claro, tbm não a daçaria em público.
ResponderExcluirSuheil .......... mulher tu é maraaa!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirtinha que ser vc mesma a desmestificar este tema que é a nova onda de venda de workshops em nosso país, eu mesma estava me programando para fazer um, em poa, com a Claudia Cenci, que será em abril se não me engano...
Começei a estudar o tema a pouco, mas de maneira muito light, pois não pretendia apresentar nada em palco mesmo, apenas conhecer o estilo, e me manter sempre informada como sempre faço, mas na primeira busca por videos já achei que tinha algo muito erradooo...parei e nem procurei mais nada...Isso é baladi!!!pensei comigo...kkk...
Agora sim, finalmente compreendi o que é o tal ditocujo "Shaabi"!!!
Obrigada por tudo o que compartilhou conosco, obrigada por sempre ser esta pessoa linda e verdadeira, sem frescura, sem papas na língua...também sou sua fã a anos, vc sabe disso, e é de mais profissionais da Dança oriental Árabe como vc que o Brasil está precisandooo...pronto falei!!! kkk...
Bjsss
Muito obrigada Fernanda, Marcia, Luci e Janaina pelos comentários e pelo incentivo.
ResponderExcluirAs vezes a gente passa um tempo que nem possui se dedicando a escrever, a contribuir, sem saber na verdade se tudo isso de fato têm alguma importância ou valor.
São pessoas como vocês que fazem valer cada letra teclada!
Meu abraço mais que carinhoso a cada uma!
Bjks, Suh
Excelente post! Possivelmente um dos mais esclarecedores que encontrei a respeito do tema! Mas não me arrisco a dançar um negócio desses. Pode soar preconceituoso, mas bailarina que não tenha aquele pezinho "lá" dançando shaabi, tem ralar e gostar muito do negócio para não parecer fake. Eu, particularmente, não curto.
ResponderExcluirBju
Gostei do post, traz muitas ideias pra se pensar! Mas sinceramente ainda não defini minha opinião não! Como não sou profissional nem nada, acho que o tema é bastante complexo e envolve mais coisas. Pq não levar o popular pro palco? Se vc nao é vulgar, ok! Não qr levar o funk pesadao? Que tal o melody entao? Fiquei pensando... Pq é uma manifestação popular, então, sei lá, se é pra expor uma cultura, nao vejo problemas em levar essa parte tbm. Claro que um leigo nao vai saber a diferença...mas como eu disse: é mais complexo o assunto, depende da proposta do evento/bailarina, da intenção, do desprendimento tbm das pessoas a certos conceitos e preconceitos.
ResponderExcluirA Jade por exemplo deu um SHOW! Linda a dança dela e envolvente. ELa não está num palco, ok... mas penso que não é tão assim preto e branco: Não Shaabi no palco! Entende? Posso mudar de opinião a qualquer segundo pq minhas infos sobre o shaabi, confesso, aumentaram bastante com esse post, mesmo tendo lido outros por aí. Concordei em muitas partes e em outras adicionei pensamentos, sem conclusões...
Outra coisa que mexe muito comigo é quanto a "pobreza musical" do shaabi...penso que "ás vezes sim" mas "às vezes não". Claro, não é nenhum primor da música clássica..mas tbm nem sempre é tudo isso. De fato associava o shaabi ao pessoal do busão rs..músicas que o pessoal "sem capital cultural elevado" curtia (e só curtia aquilo tbm..pq curtir nao é exatamente um problema...mas estar limitado só aquilo é o que empobrece - minha opiniao pessoal total agora). Mas sabemos que essas musicas sao bem diferentes umas das outras.. entao acho complicado o assunto sabe. Só estou dando minha opiniao msm...
Existe shaabi até em classicas! Outro dia estava estudando uma musica..Ahabek ya Amar (eu acho q é assim que se escreve) e no meio dela tem um shaabi! E o q vc vai fazer se estiver no palco? Ignora? Penso que vc vai começar a fazer umas gracinhas, um charminho, ne? Eu faria rs..Enfim...no fim da contas: Nao sei de nada ainda rs
Mas agradeço em nome de muitas pessoas que virão aqui ler seu post! Obrigada Suheil! Beijos
Vou dar um exemplo: Basboussa...
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=HFmJ-lEdFyU
Kahina é linda, é divertida, dança muito..E tá dançando shaabi..no palco! Mas qual o problema de dançar Basboussa no palco? Pra mim, nenhum! Se é pra levar um pedaço, um espírito de uma parte da população egípcia, qual é o problema? Entende? Eu particularmente acho que de fato, tem que escolher a músiiiccaaa né? Não dá pra dançar aquela do burro lá que vc mostrou rs tenso né! Mas Basboussa por exemplo? Uma música "normal" eu acho, animada e bastante dançada por aí...
Na minha humildéeeeeerrima opinião (exatamente por nao ser pesquisadora, grande conhecedora, profissional, nem nada) a Kahina está ótima...mas não está ali pra mostrar uma parte da cultura nem nada! A roupa dela é LINNNDAAA mas é de princesa, a expressão é de alegria, mas eu sinto falta de alguma coisa shaabi rs...Acho estranho dançar shaabi de princesa. É ai que eu fico confusa com o shaabi..pq levar pro palco, no problems to me! Desde que tenha uma escolha da música que tenha a ver com vc e com o que vc pensa em dançar. Mas e aí: dança que nem Kahina (a Kahina foi só um exemplo ilustrativo..muita gente dança basboussa assim e não está feio ou errado...eu acho né rs), com gracinhas e animação e tal, mas quase esquecendo que a música é um shaabi (periferiiaaa urbana)? Ou vai no figurino completo (que no meu imaginar, shaabi pede uma roupinha mais colada, sei lá, ou cabaret msm), roupa e passos e carinhas e conversas com o público? Acho que é como falei depende da proposta, intenção, desprendimento, etc, etc...resumindo: complexo (novamente).
Aliás, sobre basboussa, sei que tem gente que classifica como baladi e outras como shaabi. Eu acho super complicada a classificação dessa..mas euuu considero shaabi (pode estar errado)..um shaabi "fofinho" rs. Mesmo assim mantenho minha opinião...porque eu só quis ilustrar. Pq acontece com essa musica, mas acontece com outras...
ResponderExcluirBoa parte do que escrevi (quero deixar claro) é mais pergunta do que afirmação. Pq eu nao sei de muita coisa...eu meio q escrevi, meio perguntando me e te indagando (e indagando qm ler tbm). pra eu mesma obter uma resposta ou continuar pensando sobr rs
ResponderExcluirOutra questao que me surgiu lendo esse texto foi a possivel proximidade do shaabi com o melea laff..sei que a dança (provavelmente?) foi inventada..mas ela tbm nao tem uma descontração meio "vulgar" as vezes? Eu acho...e está no palco. E pra mim representa um pedaço de uma cultura (msm q idealizada). Nao sei...só perguntas msm e nenhuma resposta.
Obrigada Blah do Fallahi e Lívia pelas contribuiçãoes.
ResponderExcluirInfelismente pessoas que gostam de apologia a fofoca e não ao estudo e ao compartilhamento de informações, levaram o assunto daqui do blog para ser discutido em outro lugar, aonde se sentiram livre para descer o pau no texto, dizer que inventei as palavras de Gamal e outras baixarias do gênero.
Pior! Baseados em informações dadas justamente pela tal profissional que pode até viver no Egito hoje, mas foi a mesma que ensinou o Brasil todo a dançar Hagalla de forma errada.
Chegaram a questionar as informações aqui contidas... sério!?? Me deu vontade de mandar pra aquele lugar e começar a postar sobre receita de kibe assado!!!
Se fosse pra postar sobre Shaabi a mesma coisa que "332" blogs já postaram, eu escrevia sobre outra coisa!
A gente quer mostrar as outras faces da dança, abrir uma discussão saudável e acaba em boca de matilde!!!
Obrigada pelo apoio!
Mas estou SIM me questionando se vou continuar a escrever por aqui...
Bjks a todos que são da PAZ
OI, Su!!
ResponderExcluirAdorei seu post,é um assunto realmente polêmico..rsrs...mas acho que eu dançaria em palco, mas depois de saber exatamente a tradução da música, não é qlqr música que dá né?!
fica minha opinião!!Bjus de luz no seu coração e obrigada por este post!!
Pra mim ficou claro desde o começo dessa "modinha" que o Shaabi é uma coisa informal, a ser dançada em festas, rodinhas, e etc...não tem como levar pro palco, a não ser que seja apenas uma DEMONSTRAÇÃO que nem fez a Jade, porém ainda assim tem que ser feito com muito cuidado pra não ficar ridículo...
ResponderExcluirInformação é tudo. Obrigada.Vou me acabar de dançar na cozinha! hahaha
ResponderExcluirPor favor, não deixe de escrever textos que nos fazem pensar, nos trazem informações por causa de quem acha que já sabe tudo e não que admitir quando erra, não tem delicadeza nem capacidade de discutir idéias em alto nível. Quem não gosta do que você escreve que não leia! Nós gostamos.
ResponderExcluirSuheil, obrigada materia maravilhosa! Não dá pra negar que a manifestação popular da musica é sempre contagiante, mas nem sempre bem aceita, ou possivel de ser manifestada em qualquer lugar! rsrsrs esse ritmo é realmente muito gostoso a Jade no video que você postou soube mesmo passar a alegria e a essencia deste ritmo se é que posso dizer assim muito bem sem vulgaridade com alegria e autenticidade ... E a musica do jegue é bem legal rsrsr mas tem razão só em casa de janela fechada!!!
ResponderExcluirMinha professora fala muito para termos cuidado na escolha da musica pois precisamos saber o que ela quer dizer, de onde ela vem, o que ela significa e o que queremos passar.... parabéns
Boa tarde Suheil!
ResponderExcluirIniciei meus estudos nesta área há poucos meses.
Terei curso agora em março sobre este tema.
Gostei muito do seu post.
Vejo que seu post e os comentários são do ano de 2012.
Com certeza algumas opiniões já mudaram né??kkk
Em fim, gostaria de dizer que acho o tema interessantíssimo, e que para ser dançado a bailarina tem que ter consciência do que está fazendo, saber a tradução da letra que está interpretando para não confundir a cabeça das pessoas que estão vendo sua apresentação.
Saber quando, como, e onde ela poderá dançar, saber o tipo de traje que irá utilizar para não tornar "vulgar" sua dança.
Mas a cada ano que passa os conhecedores dessa cultura, irão transmitindo mais claramente as informações e a gente vai assimilando dia a dia afinal, o aprendizado e infinito.
Bjoss e abraços!!
Adoro vc.
Sou Rosemary Oliveira, de Capão Bonito - SP
Estou estudando a dança do ventre desde 1997.
Suheil Não concordo com você . Acho que um Shaabi dá muita alegria e contagia as pessoas que estão assistindo .Mesmo porque ,devemos sim dançar outros estilos para levarmos ao publico o conhecimento da cultura . Conheço varias bailarinas que usam outros estilos e ficam muito mais expostas ao ridículo do que as que dançam um Shaabi como deve ser dançado .Mestras maravilhosas demonstraram que para todos os estilos tem que haver moderação . Qt ao árabe , também não entendo muito ,porem antes de dançar procuro obter sempre alguma tradução de qualquer musica para saber pelo menos do que se trata. E olha que é um estilo bem gostoso mesmo que seja considerado brega como você falou . O importante é estar feliz e transmitir isso seja qual for o estilo . BJU pra vcs Yalla
ResponderExcluirEu sempre em outro tempo.amei o texto. Estudar sempre. Manter pesquisa. Saber receber uma Boa informação. Saber escolher. Continuar. Parabéns matéria esclarecedora. Como sempre em seu TRABALHO.
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